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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O Tropicalismo e um novo Brasil!



















Entre tantos movimentos, manifestações e arte, a história brasileira ficou marcada por um dos movimentos mais representativos de que já se teve notícia: o Tropicalismo. Os tropicalistas conseguiram mexer com os pilares da cultura brasileira em plena época de ditadura militar! E isso não era pra qualquer um! Há mais ou menos quarenta anos surgia um dos movimentos artístico culturais mais importantes do país. Formado por grandes nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé e os Mutantes, o movimento estourou em pleno auge da ditadura militar. A participação de Nara Leão, do maestro Rogério Duprat, dos letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto, além do poeta Rogério Duarte, foram marcos na história do movimento. Entre 67 e 68, em meio à repressão do governo, surge o Tropicalismo, que traz uma nova face à música popular brasileira. Ao contrário do que era feito até então, os tropicalistas procuraram dar uma abertura maior à MPB, incorporando elementos externos, como o rock'n roll. Tudo isso sem deixar de lado a influência das vanguardas eruditas. Ao misturar tendências, o Tropicalismo quebrou barreiras estéticas em um ambiente puramente conservador: a ditadura militar. O marco inicial do movimento foram as apresentações da marcha “Alegria, alegria”, de Caetano e da cantiga de capoeira "Domingo no Parque", de Gilberto Gil. Elas foram exibidas no Terceiro Festival de MPB da TV Record, em 1967. A Tropicália se consolidou em 68, com o disco Panis et Circensis. Na década de 60 a música brasileira consistia em dois segmentos opostos: de um lado a música de protesto com Edu Lobo e Geraldo Vandré e, de outro, a música de consumo representada pela Jovem Guarda. A Tropicalia surge para romper com essa tradição e há também o diálogo do movimento com o cinema novo de Glauber Rocha e o Teatro Oficina de José Celso Martinez. Apesar de ser direcionado para as massas populares, o Tropicalismo tinha uma carga formal sofisticada e complexa. O movimento vem de uma ação de jovens que se opõem à sociedade instituída. Junto com o rock'n roll, tipicamente jovem, surgem tendências de contestação dessa sociedade, como os beats dos anos 50 e a contracultura.Todos esses elementos configuram novas formas de comportamento para a época, influenciando na criação do Tropicalismo. Além disso, existe o fato de o movimento ser reprimido pela ditadura vigente. Sem um discurso político explícito a Tropicália se opõe não só ao autoritarismo, mas a qualquer tipo de repressão, e por isso não se identifica com a esquerda. A TROPICÁLIA rompeu com os padrões de uma época e mudou a cultura e a música popular brasileira para sempre.


Texto: Mariana Torres
Edição: Helena Ometto









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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Especial de Férias 28 de julho de 2011


Confira as opções de cultura e cotidiano para as suas férias na Revista Ponto e Vírgula.
Tem o som de Luiz Beleza no PVRecords, Faroeste Caboclo vai para os cinemas, no Sintonia só o melhor da MPB e ainda uma volta ao Tropicalismo e uma relembrada nos anos 90.
Ouça:



Equipe PV
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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Especial de Férias 14 de julho de 2011


A Ponto e Vírgula apresenta um programa especial pra você continuar antenado durante as férias.
Tem a banda Pé de Macaco na PVRecords, o novo album de Chico Buarque nas Dicas Culturais e um Sintonia em homenagem ao Dia do Rock. E ainda HQs, Ballet e o mestre do suspense Hitchock.
Acompanhe:




Equipe PV
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