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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SPonlive: Maria Cecília e Rodolfo


O primeiro dia de shows do SPonlive chega ao fim de maneira animada, agitada e popular seguindo a batida sertaneja de Maria Cecília e Rodolfo, a mais nova dupla de sucesso do sertanejo universitário.
Como disse a própria Maria Cecília, para eles foi difícil encerrar um dia de festival após apresentações tão consistentes e arrebatadoras como ídolos da música nacional de variados estilos. Mas eles fizeram a sua parte e mostraram o melhor do sertanejo da nova geração.
A dupla se conheceu em Campo Grande na Universidade Dom Bosco, em 2007, onde cursavam zootecnia. E foi ali mesmo, nos corredores da faculdade que deram origem à dupla sertaneja. Foram apadrinhados por Jorge e Mateus e em 2008 lançaram o primeiro cd promocional: Você de Volta. Desde então o nome da dupla ganhou espaço no cenário sertanejo nacional com a promessa de uma carreira sólida.
No palco do SPonlive, Maria encantou com seu charme e beleza que ganharam ainda mais destaque com sua simplicidade e voz encantadora. Rodolfo conquistou as moças com sua simpatia de interior e a todos com seu talento musical, tanto vocal quanto de instrumentista.
A dupla cantou alguns sucessos como Você de Volta e Tchau Tchau, lançaram o novo hit Três Palavras e surpreenderam com a interpretação de músicas aleatórias das baianas Ivete Sangalo e Claudia Leitte, além de Jorge Ben Jor com o nosso País Tropical.
A dupla insistiu na dificuldade e responsabilidade em encerrar a noite após três apresentações sublimes e, por vezes, era possível acreditar nessa insegurança. A impressão que se deu foi que o público estava menos empolgado e encantado com o show da dupla, talvez por serem novos nomes no cenário nacional e terem um estilo e potencial de voz diferentes das apresentações anteriores. Mas como dito, o sertanejo marcou sua presença e Maria Cecília e Rodolfo (MCR) mostraram a que vieram.
Amor, amor, amor e mais nada. Esse foi o recado do casal de namorados em mais um de seus shows! Bauru agradece.

Essa foi a cobertura do primeiro dia de shows no SPonlive Festival que aconteceu no Recinto Mello Moraes, em Bauru, nos dias 19 e 20 de novembro.
Mas a cobertura do festival segue com o segundo dia de espetáculo. Até já...

Helena


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SPonlive: Titãs e Paralamas


Seguindo com a cobertura dos shows do primeiro dia do SPOnlive Festival que aconteceu aqui em Bauru, chegamos ao Rock'n Roll. Isso mesmo. Esse estilo merecidamente indispensável no cenário musical marcou presença. E que presença.
Representando o rock nacional, as bandas veteranas Titãs e Paralamas do Sucesso arquitetaram um encontro de gigantes da música e fizeram por merecer o título. E os fãs? Ah, disso nem se fala. A emoção dos "tiozões" com o encontro das bandas referências de adolescência e juventude e a empolgação dos mais jovens ao prestigiar a música nacional de qualidade e sentir uma representação fiel do nosso rock'n roll verde e amarelo.
E essas bandas tem história pra contar...E como tem. A formação paulistana dos Titãs, nascida na década de 1980 está na ativa há mais de 25 anos e tem em seu repertório sucessos incontestáveis cantados pelos brasileiros até hoje como Sonífera Ilha, Flores, Polícia, Epitáfio, só para citar exemplos. Os quatro titãs são Branco Mello, vocal e baixo, Paulo Miklos, vocal e guitarra, Sérgio Britto, vocal, teclado e baixo e Tony Bellotto, guitarra. Desde sua formação inicial já passaram por esse elenco musical de titãs nomes como Nando Reis, Marcelo Fromer e Arnaldo Antunes.
Para que a mistura desse certo, nada melhor que unir o paulistano ao carioca. Pois é, Os Paralamas do Sucesso surgiram no Rio de Janeiro no final dos anos 70 e desde 1985 mantém a formação com Herbert Vianna, guitarra e vocal, Bill Ribeiro, baixo e João Barone, bateria. Os paralamas já emplacaram sucessos como Uma Brasileira, Loirinha Bombril e Ela Disse Adeus, lembrados até hoje.
No palco do SPOnlive não foi diferente. Ovacionados pelo público na entrada para o palco, as bandas não decepcionaram. Os fãs vibraram (e muito) com as músicas e não se intimidaram em soltar a voz com os ídolos.
Quer saber de empolgação? Nada mais justo que citar a apresentação de Polícia, que frenético como deve ser o rock fez a plateia gritar junto. Emoção? Eis aqui Epitáfio. Não teve quem não se emocionasse com a letra, a melodia e o clima de paz que invadiu o Recinto Mello Moraes...
O que falar então do duo de baterias inspirado pelos gigantes? Sensacional...E o público mais uma vez foi ao delírio.
E o melhor, se é que o show como um todo não pode ter sido considerado o melhor, ainda estava por vir. E com uma surpresa preparada instantaneamente pelo público. Com a despedida das bandas e encerramento do show, ninguém queria deixá-los partir e pediam compulsivamente ao menos mais um sucesso. Com a demora em atender ao pedido, o público tomou uma iniciativa e juntos, de uma forma que não sei como descrever aqui, começou a cantar em uníssono 'Meu Erro'. Foi uma sensação única para fãs e músicos. Em questão de segundos todos cantavam e não teve como não fazê-los voltar!
Herbert voltou para o palco em sua cadeira de rodas e encantado pediu o retorno de todos os colegas. Emocionados, os gigantes, em uma atitude de reverência, cantaram junto com o público mais uma de suas canções.
Por fim, mais uma vez a despedida, mais uma vez o desejo de bis. Mas dessa vez foi para valer e o rock nacional fez mais um registro na história dos festivais.

Como devem ter percebido, para mim não foi simplesmente um show, mas o melhor show de todos os tempos da última semana!

Helena Ometto


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