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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O Tropicalismo e um novo Brasil!



















Entre tantos movimentos, manifestações e arte, a história brasileira ficou marcada por um dos movimentos mais representativos de que já se teve notícia: o Tropicalismo. Os tropicalistas conseguiram mexer com os pilares da cultura brasileira em plena época de ditadura militar! E isso não era pra qualquer um! Há mais ou menos quarenta anos surgia um dos movimentos artístico culturais mais importantes do país. Formado por grandes nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé e os Mutantes, o movimento estourou em pleno auge da ditadura militar. A participação de Nara Leão, do maestro Rogério Duprat, dos letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto, além do poeta Rogério Duarte, foram marcos na história do movimento. Entre 67 e 68, em meio à repressão do governo, surge o Tropicalismo, que traz uma nova face à música popular brasileira. Ao contrário do que era feito até então, os tropicalistas procuraram dar uma abertura maior à MPB, incorporando elementos externos, como o rock'n roll. Tudo isso sem deixar de lado a influência das vanguardas eruditas. Ao misturar tendências, o Tropicalismo quebrou barreiras estéticas em um ambiente puramente conservador: a ditadura militar. O marco inicial do movimento foram as apresentações da marcha “Alegria, alegria”, de Caetano e da cantiga de capoeira "Domingo no Parque", de Gilberto Gil. Elas foram exibidas no Terceiro Festival de MPB da TV Record, em 1967. A Tropicália se consolidou em 68, com o disco Panis et Circensis. Na década de 60 a música brasileira consistia em dois segmentos opostos: de um lado a música de protesto com Edu Lobo e Geraldo Vandré e, de outro, a música de consumo representada pela Jovem Guarda. A Tropicalia surge para romper com essa tradição e há também o diálogo do movimento com o cinema novo de Glauber Rocha e o Teatro Oficina de José Celso Martinez. Apesar de ser direcionado para as massas populares, o Tropicalismo tinha uma carga formal sofisticada e complexa. O movimento vem de uma ação de jovens que se opõem à sociedade instituída. Junto com o rock'n roll, tipicamente jovem, surgem tendências de contestação dessa sociedade, como os beats dos anos 50 e a contracultura.Todos esses elementos configuram novas formas de comportamento para a época, influenciando na criação do Tropicalismo. Além disso, existe o fato de o movimento ser reprimido pela ditadura vigente. Sem um discurso político explícito a Tropicália se opõe não só ao autoritarismo, mas a qualquer tipo de repressão, e por isso não se identifica com a esquerda. A TROPICÁLIA rompeu com os padrões de uma época e mudou a cultura e a música popular brasileira para sempre.


Texto: Mariana Torres
Edição: Helena Ometto









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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Especial de Férias 28 de julho de 2011


Confira as opções de cultura e cotidiano para as suas férias na Revista Ponto e Vírgula.
Tem o som de Luiz Beleza no PVRecords, Faroeste Caboclo vai para os cinemas, no Sintonia só o melhor da MPB e ainda uma volta ao Tropicalismo e uma relembrada nos anos 90.
Ouça:



Equipe PV
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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Especial de Férias 14 de julho de 2011


A Ponto e Vírgula apresenta um programa especial pra você continuar antenado durante as férias.
Tem a banda Pé de Macaco na PVRecords, o novo album de Chico Buarque nas Dicas Culturais e um Sintonia em homenagem ao Dia do Rock. E ainda HQs, Ballet e o mestre do suspense Hitchock.
Acompanhe:




Equipe PV
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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Smurfs, desenho animado invade as telonas



Se você adorava esses azuizinhos na TV que tal nos cinemas?
Ouça os detalhes dessa novidade com Bruno Cristophalo e Mirele Ribeiro:



E assista ao trailer:



Texto: Julia Travieso
Edição: Helena Ometto e Daniele Seridório
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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Retrospectiva Primeiro Semestre de 2011

Durante os primeiros meses desse ano, a nossa equipe te manteve atuzalizado e por dentro de cada manifestação artistica e cultural que aconteceu em Bauru.
Para fechar o semestre nós reunimos em um programa especial as melhores matérias que você acompanhou na Revista Ponto e Vírgula nas últimas dez semanas.
Você vai relembrar coberturas de eventos como a comemoração do Dia do Trabalhador e do Festival Canja, redescobrir projetos como o das Leituras Públicas e reviver o que tem de melhor na Biblioteca Municipal. Tem também as polêmicas de todo dia dessa Gente Diferenciada e dos inovadores da Body Modification. E é claro, boa música com Bob Dylan no Sintonia!

Ouça e confira:




Equipe PV
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quarta-feira, 8 de junho de 2011

2° Festival Canja

A SEGUNDA edição do festival CANJA, FESTIVAL DE ARTES INTEGRADAS DE BAURU, começa hoje.



O evento é realizado pelo ENXAME COLETIVO e acontece nessa semana, dos dias OITO a DOZE de junho e conta com parcerias importantes como o SESC, a Secretaria Municipal de Cultura, a Neurônio Produtora, o Instituto Acesso Popular e o Grupo AGR (Ação, Gestão e Responsabilidade).
São mais de QUARENTA atrações, espalhadas por SETE pontos da cidade, como shows, exibições de filmes, dança, teatro, oficinas e palestras.
Os palcos escolhidos para o evento são UNESP, USP, SESC, SHIVA BAR, JACK PUB, PARQUE VITÓRIA-RÉGIA e OURO VERDE.
A maioria da programação é gratuita, como as atividades do VITÓRIA-RÉGIA, no sábado e no domingo. Os únicos eventos pagos são os que acontecem à noite nos ambientes privados.
Algumas das principais atrações são a dupla FINLÂNDIA, o rapper EMICIDA, e as bandas THE NAME e MACACO BONG.



Haverá também a contemplação do projeto CINE OURO VERDE, com o filme “Os trapalhões e os saltimbancos” e uma atração circense. O festival pretende receber em torno de DUAS MIL pessoas.
O tema desse ano, sustentabilidade, está presente em quase todas as atividades do festival.
De acordo com o produtor e assessor de comunicação do CANJA, GABRIEL RUIZ, a temática está inserida em palestras sobre a vida alternativa do artista que vive da música de forma sustentável.
Na quarta à tarde, por exemplo, a dupla Finlândia, composta por um brasileiro e um argentino, vai falar sobre rotas de turnês viáveis financeiramente.
Além disso, acontecerá, no SESC, um bate papo sobre uma gestão de carreira em que a própria banda se produz, cuida da parte técnica e da divulgação.



Integra o evento: o CANJA VERDE, que consiste em ações de cunho ambiental, como a oficina de ecobag e a bicicletada.
Gabriel explica que essa última é voltada para sustentabilidade política, já que visa chamar a atenção da população para a falta de ciclovias na cidade.
Também serão oferecidas oficinas ligadas à música, audiovisual, dança, circo e meio-ambiente em geral.
O festival CANJA é uma boa oportunidade para quem gosta de cultura entrelaçada com a causa ambiental.
Para saber a programação completa do evento acesse o site www.festivalcanja.com

Texto: Mariana Torres
Edição: Daniele Seridório
Edição-Final: Mirele Ribeiro
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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Festival Cultural 20 Anos Rádio Unesp FM - Fotos


Já estão no Flickr da Revista Ponto e Vírgula todas as fotos da cobertura do Festival Cultural 20 Anos Rádio Unesp FM, que aconteceu em Bauru.

Para conferir a galeria completa basta acessar:
http://www.flickr.com/photos/revistapv/

Fotos: Bruno Christophalo
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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Banda faz sucesso com vídeo no Youtube



Uma banda mais um bom vídeo na internet igual a sucesso.
Pelo menos essa é a formula da “A Banda mais bonita da cidade”.
Confira com a repórter Carolina Meira:





Dica Cultural A banda mais bonita da cidade by pontoevirgula

Assista ao vídeo da música Oração:



E veja também Canção para não voltar:

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Judas é a mais nova integrante da lista da polêmica musical

LADY GAGA lançou o clipe da música JUDAS e mais uma vez causou polêmica.



No clipe, GAGA é MARIA MADALENA acompanhada de JESUS e seus apóstolos que são ilustrados como motoqueiros de uma gangue. As igrejas cristãs afirmam que o vídeo é uma blasfêmia e não é recomendado.





Mas canções polêmicas estão longe de serem exclusividade de Lady Gaga. Tanto que a cantora inglesa M.I.A causou alvoroço com seu clipe de BORN FREE, lançado em 2010. O clipe segue a ideia de “mostrar violência na tentativa de acabar com ela”. Apresenta cenas de nudez e consumo de drogas e isso fez com que o vídeo fosse censurado no YOU TUBE.
Outro grande causador de polêmica é o RAPPER EMINEM que aparece enterrando a própria mãe em CLEANIN' OUT MY CLOSET:





E não podemos esquecer da rainha do pop MADONNA que causou muito bafafá ao longo dos anos com várias de suas músicas. Tais como, LIKE A VIRGIN, de 1984. A música foi apresentada no primeiro MTV VIDEO MUSIC AWARDS com a cantora surgindo de um bolo, vestida de noiva em uma performance considerada muito ousada. Esse momento é considerado um dos mais marcantes da história da música pop mundial.





Outro grande sucesso de MADONNA e causa de escândalos é LIKE A PRAYER.





E como falar em polêmica sem mencionar MARILYN MANSON que teve praticamente toda sua obra criticada? No ano de 2003 foi lançado SAINT, com cenas de nudez, sexo, auto-mutilação e drogas. O vídeo foi banido dos Estados Unidos e uma versão comportado foi feita para a televisão.
Mas quem disse que ser polêmico é uma coisa ruim? A música JEREMY do PEARL JAM foi um HIT dos anos 90 que levantava um debate bem atual, a questão do bulluing.





O clipe, dirigido por MARK PELLINGTON, foi premiadíssimo, inclusive no MTV MUSIC AWARDS faturando os prêmios de melhor vídeo, melhor vídeo de grupo, melhor vídeo metal/hard rock e melhor direção.
Mas não é só a música internacional que causou polêmicas, no Brasil, durante a DITADURA MILITAR, várias canções foram censuradas.Cantores como GILBERTO GIL E CAETANO VELOSO foram exilados e permaneceram em Londres de 1969 a 1972. Mas o inimigo número do regime militar foi GERALDO VANDRÉ, com sua canção PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES.





A música ficou em segundo lugar no Festival Internacional da Canção, em 1968 e se transformou em um hino contra a ditadura militar. Proibida em todo o país, PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES só foi ressuscitada, pela cantora SIMONE, em 1979 depois da abertura política e da anistia.
Outro artista perseguido pelo regime foi CHICO BUARQUE. Compôs várias músicas que contestavam a ditadura, entre elas CÁLICE que foi proibida de ser gravada e cantada.





Entre polêmicas e escândalos, contestações políticas ou religiosas o que vale mesmo é uma boa música!

Texto: Julia Travieso
Edição: Mirele Ribeiro
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segunda-feira, 9 de maio de 2011

O casamento real



William e Kate. O príncipe e a plebéia. O romance. O conto de fadas! Uma platéia mundial. Um evento luxuoso e lucrativo.

Conheça os detalhes do casamento real com a nossa repórter Mariana Torres:

Pilula Pop casamento real by pontoevirgula
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Dia do Trabalhador é comemorado com muita música e conscientização em Bauru

No dia primeiro de maio, Bauru celebrou com uma grande festa no Vitória Régia o DIA DO TRABALHADOR.




O evento “PRIMEIRO DE MAIO” é organizado pela CUT, a CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES, em diversas cidades do país. Esse ano a temática escolhida foi BRASIL-ÁFRICA: FORTALECENDO A LUTA DA CLASSE TRABALHADORA, e TRABALHADORES UNIDOS PELA HISTÓRIA, CULTURA E LUTAS DO BRASIL E ÁFRICA, em homenagem ao ANO INTERNACIONAL DO AFRO-DESCENDENTE.
Em BAURU, a comemoração aconteceu das NOVE horas da manhã até por volta da MEIA-NOITE e reuniu shows, atrações culturais e religiosas e prestação de serviço. João Andrade, coordenador do evento na cidade, em entrevista falou sobre a temática abordada: "A classe trabalhadora é a que permeia, a que constroí essa cultura popular. E a CUT resolveu juntar os vários trabalhos que tem com centrais sindicais africanas e homenagear os afrodescentes brasileiros com esse evento".
Contando com a parceria da PREFEITURA DE BAURU e do SESC, o feriado nacional foi comemorado com a presença de grupos de MARACATU, de ritmos afro-brasileiros e de outras bandas como o grupo BERÇO DO SAMBA DE SÃO MATEUS que teve a participação do ex-vocalista do FUNDO DE QUINTAL, MÁRIO SERGIO em sua apresentação.
Os bauruenses espantaram o frio com o vibrante show da banda AFROREGGAE.



A banda integra o GRUPO CULTURAL AFROREGGAE, uma organização não governamental que oferece atividades socioculturais para jovens moradores de favelas. A banda já tocou para figuras ilustres como BARACK OBAMA e CAETANO VELOSO, além de abrir o show dos ROLLING STONES no BRASIL em 2006. LG, um dos vocalistas do AFROREGGAE, parabenizou a organização do evento, elogiou a animação do público e falou um pouco sobre a questão do preconceito no Brasil: "A gente sabe que ainda existe preconceito, que eu considero uma falta de sensibilidade humana. E graças a Deus hoje a gente consegue transitar em várias camadas da nossa sociedade, então, quando eu falei ali no palco que o Afroreggae é uma banda de todas as cores, todas as tribos, de todos os idiomas e de tudo que há de positivo, eu estava falando da união racial e de classes. Eu acho que a música e a arte fazem com que as pessoas esqueçam as suas diferenças e se unam. Isso é mais um motivo especial para o Afroreggae considerar hoje um dos melhores shows de nossas vidas".

E então veio o aguardado show do grupo CIDADE NEGRA!



Com a formação original, a banda tocou as novas músicas e os antigos sucessos e animou a platéia.
A Ponto e Vírgula aproveita a deixa e parabeniza os donos da festa, os trabalhadores!
Se você não participou da festa ou quer relembrar alguns momentos que tal uma seleção de clipes do Afroreggae do Cidade Negra?















Texto: Paula Reis
Edição: Helena Ometto
Edição-Final: Mirele Ribeiro

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Festival Sesc Melhores Filmes 2011

Foi realizado durante o mês de Abril o CIRCUITO FESTIVAL SESC DE MELHORES FILMES.



O festival é o mais antigo do gênero do estado de SÃO PAULO, e já está na sua TRIGÉSIMA SÉTIMA edição.
Ao todo foram exibidos 34 filmes escolhidos dentre os mais votados pelo público e pela crítica em diferentes categorias, tais como: melhor filme, direção, ator e atriz, roteiro, fotografia e documentário. O público pôde votar em seus preferidos pela Internet.
Além de exibições em 35mm e em projeção digital, a programação do Festival contou com bate-papos com cineastas e oficinas.
Com o intuito de possibilitar o acesso do maior número de pessoas a um prestigiado recorte do cinema brasileiro e estrangeiro recentes, pela primeira vez o Festival foi realizado simultaneamente na capital e em mais quinze cidades do interior, incluindo Bauru, onde aconteceu a abertura da edição 2011.
O Programador Cultural do Sesc/Bauru, Suamit Barreiro, em entrevista à Revista Ponto e Vírgula destacou o caráter social do Festival: "A ideia é dar oportunidade, principalmente, para as cidades do interior que não conseguem receber esses filmes, e assim, trazer esses filmes para que as pessoas curtam e conheçam essas produções".
Em Bauru, os destaques do Festival foram: o argentino SEGREDO DOS SEUS OLHOS vencedor do OSCAR como melhor filme estrangeiro, LONDON RIVER é uma produção inglesa e fala da história de dois pais que perdem seus filhos nos atentados terroristas em Londres, também foi apresentado um documentário sobre o grupo de dança CROQUETTES que foi muito ativo na luta contra a ditadura,e que por serem homossexuais,não foram reconhecidos no Brasil, mas acabaram encantando a EUROPA e os ESTADOS UNIDOS dos anos 60 e 70. Mas foi o filme REFLEXÕES DE UM LIQUIDIFICADOR que atraiu o maior público do Circuito SESC de Melhores Filmes em Bauru.
O brasileiro TROPA DE ELITE foi o grande vencedor do Festival, levando os prêmios de melhor filme, roteiro, ator e direção.
Confira abaixo um pouquinho de cada filme exibido na unidade do SESC/Bauru:


O Segredo dos seus Olhos, direção de Juan José Campanella, Argentina, Espanha 2009/ 127 min/ Europa/ Melhor Ator: Ricardo Darín




Os Famosos e os Duendes da Morte,direção de Esmir Filho, Brasil 2009/ 101 min/ Warner/ Melhor Fotografia: Mauro Pinheiro Jr.



Tropa de Elite 2, direção de José Padilha, Brasil 2010/ 116 min/ Zazen/ Melhor Filme - público, Melhor Direção: José Padilha, Melhor Roteiro: Bráulio Mantovani, Melhor Ator: Wagner Moura.




London River - Destinos Cruzados, direção de Rachid Bouchareb, Reino Unido,França, Argélia 2009/ 87 min/ Califórnia/ Melhor Atriz - público: Brenda Blethyn




Terra deu, Terra come, direção de Rodrigo Siqueira, Brasil 2010/ 88 min/ Videofilmes/ Melhor Documentário - crítica




Dzi Croquettes, direção de Tatiana Issa e Raphael Alvarez, Brasil 2009/ 110 min/ Imovision/ Melhor documentário - público




Reflexões de um Liquidificador, direção de André Klotzel, Brasil 2010/ 80 min/ Brás Filmes/ Melhor Atriz: Ana Lúcia Torre



Vincere, direção de Marco Bellocchio, Itália, França 2009/ 128 min/ Imovision/ Melhor Filme, Melhor direção: Marco Bellocchio e Melhor Atriz - crítica




Viajo porque preciso, volto porque te amo, direção de Karim Aïnouz e Marcelo Gomes, Brasil 2009/ 75 min/ Espaço Filmes/ Melhor Filme - crítica




A Origem, direção de Christopher Nolan, EUA, Reino Unido 2010/ 148 min/ Warner




As melhores coisas do mundo, direção de Laís Bodanzky, Brasil 2010/ 96 min/ Warner/ Filme de abertura do Festival Sesc Melhores Filmes 2010




Aproveite as dicas e bons filmes!

Texto: Paula Reis
Edição: Daniele Seridório
Edição-Final: Mirele Ribeiro
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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Cabana Café é a mistura que deu certo!




Levadas de Bossa Nova que se misturam com o Folk, a Surf Music e o Rock’n’Roll. Tudo isso temperado por vocais femininos e masculinos em perfeita harmonia. Além, é claro, de um aroma de café! O resultado dessa mistura toda é o CABANA CAFÉ!
A banda paulistana se apresentou em Bauru, na DÉCIMA NOITE FORA DO EIXO, realizada pelo Enxame Coletivo em sua sede. Formada por sete integrantes que moram juntos na capital, a CABANA CAFÉ faz um som cadenciado, que mistura momentos calmos com mais agitados.
Todo esse som vem das influências musicais e pessoais da vivência dos integrantes, como conta o baixista, GUSTAVO ATHAÍDE, em entrevista à PONTO E VÍRGULA: "A gente é fissurado em música brasileira, como Tropicália, Mutantes e também bandas gringas. Cada um tem uma influência e a mistura da banda é como um liquidificador de sete cabeças onde sai o suco de tudo o que temos".
O CABANA CAFÉ lançou em 2010 um EP chamado JANGADA ELÉTRICA e o trabalho mais recente da banda é o LE GATO SINGLE que contém desde uma música em francês, passando por um cover e até mesmo um remix.
Então curta um pouco do CABANA CAFÉ, a banda que leva hoje o selo de recomendação da nossa Revista Ponto e Vírgula:





Para quem quiser ouvir as músicas, conferir a agenda de shows e saber mais sobre a banda, acesse o site http://www.cabanacafe7.com.br/

Texto: Bruno Christophalo
Edição: Helena Ometto
Edição-Final: Mirele Ribeiro
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sexta-feira, 22 de abril de 2011

U2 no Brasil!



A banda irlandesa, U2 passou mais uma vez pelo Brasil e fez história por aqui!
Tudo começou na cidade de DUBLIN, em 1976, quando o baterista LARRY MULLEN JR. fixou um cartaz no colégio onde estudava procurando músicos. Após os contatos iniciais e alguns testes, estava formada a banda, que na época ganhou o nome de FEEDBACK. O grupo era composto por LARRY, ADAM CLAYTON, PAUL HEWSON e os irmãos DAVID e DICK EVANS. No início, a banda fazia cover das canções de ROLLING STONES e outros hits da época.
Algum tempo depois, vieram algumas simbolicas mudanças: DAVE adotou o nome "THE EDGE" e PAUL HEWSON, passou a ser conhecido como BONO VOX, que significa boa voz em latim.
Após 18 meses de ensaios, os "FEEDBACK" mudaram o nome para "THE HYPE" e ganharam um concurso de talentos. Foi quando JACKIE HADEN, da "CBS RECORDS", deu aos caras a oportunidade de gravarem a sua primeira demo.
THE HYPE era um nome muito criticado e a banda resolveu mudar mais uma vez, passando a se chamar U2, nome inspirado em um avião espião usado pelos ESTADOS UNIDOS durante a GUERRA FRIA.
Em 1978, DICK deixou a banda e no ano seguinte é lançado o primeiro single, U2 3, que chegou ao topo do HIT PARADE na Irlanda.
Em 80 eles assinam com a gravadora ISLAND RECORDS e lançam seu primeiro álbum, chamado BOY. O sucesso I WILL FOLLOW chamou a atenção da imprensa.



No ano seguinte lançaram o segundo álbum intitulado OCTOBER, sem nenhum hit nas paradas de sucesso. Mas a banda começava a aparecer no cenário musical e ganhava cada vez mais críticas favoráveis.
Foi com o terceiro disco, chamado WAR, que o U2 ficou conhecido e passou a fazer parte da história do rock. O álbum continha sucessos como NEW YEARS DAY e SUNDAY BLOOD SUNDAY.



Em 84 eles lançaram mais um trabalho, THE UNFORGETTABLE FIRE.
Só em 87 saiu o THE JOSHUA TREE, considerado por muitos o melhor álbum da banda. O disco alcançou o topo das paradas do REINO UNIDO e dos ESTADOS UNIDOS.Fazem parte do disco sucessos como WHERE THE STREETS HAVE NO NAME, I STILL HAVEN’T FOUND WHAT I'M LOOKING FOR e WITH OR WITHOUT YOU.



Depois do grande sucesso e da venda de 26 milhões de cópias, o U2 faria uma pausa e só retornaria em 91 com o álbum “ACHTUNG BABY", em uma pegada mais pop e influenciado pela música eletrônica. É desse álbum o hit ONE.



Em 93, veio "ZOOROPA", que não foi bem aceito pela critica e nem pelos fãs.
No ano de 1997, lançam o disco POP que chega ao primeiro lugar nas paradas de 28 países.
Em 98, pela POPMART TOUR, o U2 passou pelo Brasil e fez três shows para 250 mil pessoas.
Nos anos 2000, o U2 lança ALL THAT YOU CAN'T LEAVE BEHIND. A banda deixava de lado os exageros e as experimentações e aproximava-se do som do início da carreira. O grande sucesso foi a música vencedora de três GRAMMYS, BEAUTIFUL DAY.



A turnê “ELEVATION TOUR” só perdeu, em termos de lucros, para a "VOODOO LOUNGE TOUR" dos ROLLING STONES. A partir daí a ascensão do U2 não pararia mais.
E 2004 chegou com HOW TO DISMANTLE AN ATOMIC BOMB e o single VERTIGO.



Em 2006, pela VERTIGO TOUR, o U2 tocou duas vezes no Morumbi para 140 mil pessoas.
No mesmo ano outro álbum foi lançado, o U218 SINGLES.
Em meio a tanto sucesso, surge a solidariedade, uma das principais caracteristicas de BONO VOX e sua turma. Eles lançam THE SAINTS ARE COMING, gravada em parceria com o GREEN DAY e destinam a renda as vítimas do Furacão Katrina.
Ainda em 2009 a banda lançou seu décimo segundo álbum: NO LINE ON THE HORIZON. O disco emplacou os singles GET ON YOUR BOOTS e MAGNIFICENT.



O U2 que compôs suas primeiras músicas sem saber tocar e não fazia covers por falta de experiência musical, ganhou o mundo!
O álbum NO LINE ON THE HORIZON deu início a turnê “360 degrees", com um palco central e visão de 360 graus, tanto do palco quanto do telão.
Por essa turnê o U2 tocou mais uma vez no Brasil nos dias 9, 10 e 13 de Abril, em três mega shows no Morumbi, e bateu recorde com direito a homenagens as vítimas do Realengo.
Foi a turnê mais lucrativa de toda a história do showbusiness, desbancando os ROLLING STONES.



Texto: João Pedro Vallim
Edição: Helena Ometto
Edição-Final: Mirele Ribeiro
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Lady Gaga e a Body Modification



Que Lady Gaga adora uma performance inusitada, não é nenhuma novidade. Dessa vez a cantora resolveu adotar chifres e implantes, no clipe da música Born This Way.
Acontece que o visual de Gaga, apesar de diferente, não é exclusividade dela.
Tem uma galera por aí, bem acostumada com os tais chifres. São os adeptos da Body Modification. O nome em inglês significa modificação corporal e trata-se de qualquer transformação realizada no corpo por razões que não sejam médicas. Geralmente os motivos são espirituais, culturais ou estéticos.
Em seu clipe, Lady Gaga utilizou implantes embaixo da pele. Esses implantes são feitos normalmente de ossos, silicone e aço.
Scarring, tattoos e piercings são os mais conhecidos entre os vários tipos de Body Mod existentes.
Apesar de se um termo novo, a prática é antiga. Desde a Pré- História algumas tribos ao redor do mundo já realizavam essas transformações corporais. Na Etiópia, por exemplo, membros de uma tribo cortam o lábio inferior e utilizam pratos cada vez maiores para aumentar essa parte do corpo, até atingir o limite físico:

body-mods.blogspot.com

Já os Egípcios, os Maias e os Incas aplicavam dispositivos na cabeça de recém-nascidos para alongar o crânio. Quanto maior o comprimento atingido, mais respeitado ele seria.
E atualmente, uma mexicana para ficar parecida com um vampiro fez implantes, tatuagens e outras intervenções.

g1.globo.com

Já o crítico de arte suíço, Etienne Dumont, tem o corpo todo tatuado em cores vivas, piercings e implantes de silicone. Seu objetivo é se tornar um obra de arte ambulante.

atoouefeito.blogspot.com

No Brasil, os adeptos da Body Mod são menos numerosos e concentram-se nas grandes capitais, mas esse mercado está em crescimento e expandindo-se para o interior.
Alguns estudos mostram que a Body Modification é uma alternativa que as pessoas encontram para se afirmar em uma sociedade cada vez mais homogênea e cheia de normas. Do mesmo jeito que alguns utilizam as roupas e as musicas, outros usam o corpo para expressar suas paixões, interesses e mostrar a todos que são únicos.
Para reunir essas pessoas existe a Igreja da Body Modification onde eles praticam ritos de modificação corporal novos e antigos, pois acreditam que são essenciais para sua espiritualidade. Segundo eles, isso fortalece os laços entre mente, corpo e alma, o que garante uma vida espiritual saudável e completa.
É importante lembrar que o termo Body Modification engloba práticas como a bulimia, a ginástica e o Body Building. Afinal, ainda que não cortem ou perfurem o corpo, essas pessoas também transformam a aparência por razões estéticas.
Assista ao polêmico clique de Lady Gaga, Born This Way, abaixo:




Texto: Julia Travieso
Edição: Daniele Seridório
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Animação Rio ganha o mundo!

Você gosta de cinema? Então essa notícia é para você!



No dia 8 de abril, foi lançada mundialmente a animação RIO.
RIO estreou com número de cópias recorde no Brasil: foram cerca de mil exemplares, superando as 692 de 'Eclipse'. O Filme é uma produção da Blue Sky Studios em parceria com a Fox Animation e já está nos cinemas com exibições em 3D.
No dia 22 de março aconteceu a festa de lançamento do filme, no Rio de Janeiro com direito a astros no tapete vermelho. Se bem que, neste caso, o tapete era azul em homenagem a arara que protagonizou o filme.

revistacrescer.globo.com

Anne Hathaway de ‘O amor e outras drogas’, Rodrigo Santoro de ‘Bicho de sete cabeças’ e Jesse Eisenberg de ‘A rede social’ que deram voz aos personagens principais do filme, estiveram presentes no evento. Os cantores Will.I.Am, Jammie Foxx e Taio Cruz, que participam da trilha sonora da produção também marcaram presença.
Após a sessão, Bebel Gilberto, que dubla um tucano fêmea, Carlinhos Brown e Sergio Mendes fizeram um show. Os cantores interpretam músicas compostas especialmente para o filme, como ‘Fly Love’, tema da história de amor de Jade e Blu.
Mais de 150 jornalistas e fotógrafos de vários países fizeram a cobertura do lançamento.
Fernando Cordeiro, do site Pipoca Atômica, conversou com a Ponto e Vírgula sobre RIO. Para ele, o filme é especial: "O filme aborda assuntos como o tráfico de animais silvestres e animais em extinção. Ele vai mostrar para o mundo a nossa fauna e flora. Tem até mesmo cenas mostrando o nosso carnaval. Tudo isso em desenho. Com certeza, RIO é a melhor animação do ano. E anote aí, em 2012 o Brasil tem tudo para ganhar seu primeiro Oscar com esse filme".
Para conferir os horários de exibição de Rio no cinema de Bauru, assistir ao trailer e acompanhar outras informações sobre o filme acesse http://www.cinemaembauru.com.br
Quer um aperitivo? Assista ao trailer abaixo:




Texto:Paula Reis
Edição: Helena Ometto
Edição-Final: Mirele Ribeiro
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terça-feira, 12 de abril de 2011

Conversa de Botequim - SESC Bauru


Agora a Revista Ponto e Vírgula vai falar de dança e boa música!


A tarde de sábado, dia 2 de abril, foi de muita empolgação e samba de gafieira no SESC Bauru.


O grupo Conversa de Botequim, formado por músicos de Araraquara e São Carlos se apresentou na área de convivência do local, a atividade foi gratuita e teve início às 16 horas.


Em uma atmosfera descontraída, o show aconteceu enquanto o público recebia uma aula aberta de samba de gafieira.


A aula foi dada pelo didático e divertido professor Mestre Ataliba, da Companhia Alquimista de Dança de Salão de São Paulo. Com muito molejo e carisma, o professor envolveu os alunos e o público, que incluía jovens, idosos, famílias e casais de todas as idades.


Os alunos se soltaram e perderam a timidez a cada passo, embalados pelos clássicos do samba e do choro.



O repertório do grupo Conversa de Botequim incluiu compositores como Cartola, Adoniran Barbosa, Nelson Cavaquinho, Chico Buarque e Noel Rosa.

Em entrevista à Ponto e Vírgula, o vocalista Gustavo Rodrigues falou sobre a escolha do repertório. “Para esse repertório de gafieira a gente procurou um repertório mais dançante, preferimos pegar uns sambas que dessem para o pessoal dançar, também conversamos com o professor e ele pediu algumas músicas que atendessem a necessidade do público e dos alunos”, conta Gustavo.


Para encerrar a aula, o grupo tocou o clássico “Fita Amarela”, de Noel Rosa, a reação do público durante toda a apresentação foi a mais animada possível e ninguém conseguiu ficar parado!


Diversos casais de idosos compareceram ao evento, e dançaram com tanta empolgação quanto os casais jovens.


Segundo o grupo Conversa de Botequim, essa foi sua primeira apresentação durante uma aula de samba aberta, a experiência foi muito válida e bem acolhida pelo público que compareceu.


O SESC Bauru fica na Av. Aureliano Cardia, 6-71, na Vila Cardia e o telefone para contato é 3235 1750.




Texto: Carolina Meira


Edição: Bruno Christophalo

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domingo, 10 de abril de 2011

Adeus à José Alencar

Na terça-feira, dia 29 de março a Revista Ponto e Vírgula se reunia pela primeira vez no ano para pautar os assuntos que iriam ao ar na reestreia do programa, dia 06, quando nossa redação recebeu a notícia do falecimento do ex vice-presidente, José Alencar.
Nossa equipe, tão acostumada com a alegria e a descontração, naquele momento, independente de ideologias políticas, reconheceu com pesar a perda de um grande brasileiro.
É claro que são muitos os cidadãos deste país que lutam diariamente com a mesma garra e lealdade a vida que Alencar lutou. E muitos, sem dúvida, ao dependerem do sistema público de saúde não podem receber outra conotação que não guerreiros.
Ainda assim, José Alencar é um exemplo de vida que inspira muitos brasileiros.
Dessa forma, dedicamos esse espaço em homenagem a sua história.


Ouça a crônica de Helena Ometto sobre José Alencar:






Pilula Pop Jose Alencar by pontoevirgula
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domingo, 13 de março de 2011

SPOnlive: César Menotti e Fabiano



Para encerrar a primeira edição do SPOnlive uma dupla subiu ao palco do evento: os sertanejos César Menotti e Fabiano. Os gordinhos mais simpáticos do festival deram um show à parte de animação e alegria em estar naquele palco.

Com a responsabilidade de fechar os dois dias de shows, a dupla mineira de coração insistiu em afirmar que o coração do paulista é sertanejo. Como disse Menotti: "- O povo paulista é bastante eclético. Curte o pagode, a mpb, o rock, mas adianta, o que ele gosta mesmo é do sertanejo!" E não é que ele estava certo?

O público já estava fisicamente cansado depois da maratona de shows, mas não teve quem não cantasse os clássicos da dupla como "Leilão" e "Ciumenta". A plateia vibrou e espantou o cansaço para curtir o último show.

Um dos pontos mais legais do show foi a homenagem que fizeram às crianças, seja as de agora ou as crianças de outro tempo, quando cantaram um pout-pourri de canções infantis como as músicas do Balão Mágico. Não houve quem não pulasse, dançasse e voltasse a ter 10 anos de idade.

O show estava tão animado que cantores e platéia nem se deram conta de que estava na hora de encerrar. O contrato de aluguel do Recinto Mello Moraes para a realização do festival terminava às 3 da manhã, de acordo com os próprios cantores, e tudo ainda deveria ser desmontado e guardado.

Com o bom humor de sempre, os mineirinhos explicaram a situação para o público, mas afirmaram que se dependesse deles poderiam descer do palco, ficar junto com as pessoas e cantar somente com o violão, afinal o que importava era a felicidade da plateia!

Uma salva de palmas invadiu a arena, as cortinas se fecharam e um até logo foi dado ao SPOnlive.

Encerramos assim, a cobertura do festival SP Onlive. Esperamos que gostem, agradecemos a visita e até a próxima!

Helena Ometto

Foto: Agência Bom Dia
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SPonlive: Kevin Costner and Modern West


Após o encerramento do show do Jota Quest no SP Onlive, a expectativa do público estava em alta. O que esperar da apresentação de um ator internacional?


Era a hora do show mais aguardado do SP Onlive, Kevin Costner and Modern West, e a Revista Ponto e Vírgula conta para você como foi!


Sons de tiro, explosões. O telão mostrava cenas dos principais filmes de Kevin, como “Dança com Lobos”, “Os Intocáveis” e “Robin Hood”. Em seguida o ator entra no palco acenando para o público e diz “boa noite!” em um português carregado de sotaque. Começa então a tão aguardada apresentação.


Com músicos experientes ao seu lado, Kevin Costner e sua banda Modern West fizeram um country-rock de qualidade, embora as músicas fossem desconhecidas do público em geral. Ainda assim, o ator usava de simpatia, passos de dança e conversas com o público para animar a platéia.


Após algumas músicas, Kevin anuncia que iria tocar a próxima canção com um violão que havia ganhado de presente de César Menotti e Fabiano momentos antes do show, em seu camarim, e aproveitou ainda para falar que estava feliz por tocar no Brasil.


Então, encerrou a noite com um cover de “Mr. Tambourine Man”, de Bob Dylan, a música que mais agitou o público durante a apresentação. Após o término do show de cerca de uma hora e meia, Kevin estourou um champanhe e brindou com a platéia, sendo aplaudido e agradecendo a todos.



Bruno Christophalo

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

SPonlive: Jota Quest


Após a MPB calma de Caetano Veloso e Maria Gadú, o pop rock dos mineiros do Jota Quest chegou para balançar o palco do SP Onlive, e você confere tudo aqui na Revista Ponto e Vírgula!

Já com um público bem maior no Recinto Mello Moraes do que durante a apresentação anterior, o Jota Quest botou todos para dançar. Tocando sucessos conhecidos do público, que acompanhava animado, pulando e cantando hits como "Fácil", "De Volta Ao Planeta", além de canções mais novas como "Tudo Me Faz Lembrar Você", trilha sonora do filme "Muita Calma Nessa Hora".

Simpático, o vocalista Rogério Flausino interagiu com o público, pulou e pediu palmas, além de elogiar o festival. Agitados, Flausino e os demais membros da banda corriam pelo palco, enquanto efeitos e vídeos eram projetados no telão ao fundo.

O estudante Heitor Machado, 20, em entrevista à Revista Ponto e Vírgula contou que a apresentação do Jota Quest foi a que mais gostou no festival. "Já havia visto eles tocarem antes, mas o show de hoje estava realmente bem animado, e deu pra perceber que eles estavam bem contentes de tocarem aqui", declara. Heitor ainda completa dizendo que "O SP Onlive está sendo um evento bem diferente do que nós estamos acostumados em Bauru, espero que aconteça mais vezes".

Com quase 18 anos de carreira, o Jota Quest é uma das maiores bandas do país, e mostrou porque merece esse posto encerrando seu show de cerca de uma hora e meia no palco do SP Onlive sob uma chuva de aplausos do público.



Veja um trecho de "Fácil":



Bruno Christophalo
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SPonlive: Caetano Veloso e Maria Gadú



E a cobertura da Revista Ponto e Vírgula do segundo dia de shows do festival SP Onlive começa contando para você como foi um dos encontros mais esperados do evento: Caetano Veloso e Maria Gadú.

O que esperar do encontro de um dos maiores cantores e compositores da história da música popular brasileira, com uma das mais promissoras artistas da nova geração?
Em uma apresentação de clima intimista, a dupla, acompanhada somente de voz e violão – além do coro dos fãs presentes, em praticamente todas as músicas ­ - não tentou fazer nada de diferente ou inovador, apenas boa música, tocada de modo simples e direto. E deu certo.

Toda sorrisos, Gadú subiu ao palco por volta das 21h e iniciou a apresentação sozinha, cantando canções de seu álbum homônimo, lançado em 2009, e após algumas músicas, Caetano se juntou a ela para iniciarem o tão aguardado dueto.
Com a voz suave de Maria Gadú para acompanhá-lo em suas composições já eternizadas, Caetano Veloso conquistou o público com músicas conhecidas, como “Sozinho”, “Sampa”, “Alegria, Alegria”, entre outras.

Apesar do número de pessoas presentes no Recinto Mello Moraes ainda ser pequeno no momento do show, pode-se afirmar que essa foi uma das melhores atrações que passaram pelo festival durante seus dois dias, o que levou o público a aplaudir diversas vezes. Em um dos momentos de interação, Caetano Veloso aproveitou para elogiar o pôr-do-sol bauruense, e também sua colega de palco.

Com duração de pouco mais de uma hora, encerrava-se assim, o primeiro show do segundo dia do SP Onlive Festival.

Veja um trecho de "Trem das Onze":



Bruno Christophalo
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SPonlive: Maria Cecília e Rodolfo


O primeiro dia de shows do SPonlive chega ao fim de maneira animada, agitada e popular seguindo a batida sertaneja de Maria Cecília e Rodolfo, a mais nova dupla de sucesso do sertanejo universitário.
Como disse a própria Maria Cecília, para eles foi difícil encerrar um dia de festival após apresentações tão consistentes e arrebatadoras como ídolos da música nacional de variados estilos. Mas eles fizeram a sua parte e mostraram o melhor do sertanejo da nova geração.
A dupla se conheceu em Campo Grande na Universidade Dom Bosco, em 2007, onde cursavam zootecnia. E foi ali mesmo, nos corredores da faculdade que deram origem à dupla sertaneja. Foram apadrinhados por Jorge e Mateus e em 2008 lançaram o primeiro cd promocional: Você de Volta. Desde então o nome da dupla ganhou espaço no cenário sertanejo nacional com a promessa de uma carreira sólida.
No palco do SPonlive, Maria encantou com seu charme e beleza que ganharam ainda mais destaque com sua simplicidade e voz encantadora. Rodolfo conquistou as moças com sua simpatia de interior e a todos com seu talento musical, tanto vocal quanto de instrumentista.
A dupla cantou alguns sucessos como Você de Volta e Tchau Tchau, lançaram o novo hit Três Palavras e surpreenderam com a interpretação de músicas aleatórias das baianas Ivete Sangalo e Claudia Leitte, além de Jorge Ben Jor com o nosso País Tropical.
A dupla insistiu na dificuldade e responsabilidade em encerrar a noite após três apresentações sublimes e, por vezes, era possível acreditar nessa insegurança. A impressão que se deu foi que o público estava menos empolgado e encantado com o show da dupla, talvez por serem novos nomes no cenário nacional e terem um estilo e potencial de voz diferentes das apresentações anteriores. Mas como dito, o sertanejo marcou sua presença e Maria Cecília e Rodolfo (MCR) mostraram a que vieram.
Amor, amor, amor e mais nada. Esse foi o recado do casal de namorados em mais um de seus shows! Bauru agradece.

Essa foi a cobertura do primeiro dia de shows no SPonlive Festival que aconteceu no Recinto Mello Moraes, em Bauru, nos dias 19 e 20 de novembro.
Mas a cobertura do festival segue com o segundo dia de espetáculo. Até já...

Helena


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SPonlive: Titãs e Paralamas


Seguindo com a cobertura dos shows do primeiro dia do SPOnlive Festival que aconteceu aqui em Bauru, chegamos ao Rock'n Roll. Isso mesmo. Esse estilo merecidamente indispensável no cenário musical marcou presença. E que presença.
Representando o rock nacional, as bandas veteranas Titãs e Paralamas do Sucesso arquitetaram um encontro de gigantes da música e fizeram por merecer o título. E os fãs? Ah, disso nem se fala. A emoção dos "tiozões" com o encontro das bandas referências de adolescência e juventude e a empolgação dos mais jovens ao prestigiar a música nacional de qualidade e sentir uma representação fiel do nosso rock'n roll verde e amarelo.
E essas bandas tem história pra contar...E como tem. A formação paulistana dos Titãs, nascida na década de 1980 está na ativa há mais de 25 anos e tem em seu repertório sucessos incontestáveis cantados pelos brasileiros até hoje como Sonífera Ilha, Flores, Polícia, Epitáfio, só para citar exemplos. Os quatro titãs são Branco Mello, vocal e baixo, Paulo Miklos, vocal e guitarra, Sérgio Britto, vocal, teclado e baixo e Tony Bellotto, guitarra. Desde sua formação inicial já passaram por esse elenco musical de titãs nomes como Nando Reis, Marcelo Fromer e Arnaldo Antunes.
Para que a mistura desse certo, nada melhor que unir o paulistano ao carioca. Pois é, Os Paralamas do Sucesso surgiram no Rio de Janeiro no final dos anos 70 e desde 1985 mantém a formação com Herbert Vianna, guitarra e vocal, Bill Ribeiro, baixo e João Barone, bateria. Os paralamas já emplacaram sucessos como Uma Brasileira, Loirinha Bombril e Ela Disse Adeus, lembrados até hoje.
No palco do SPOnlive não foi diferente. Ovacionados pelo público na entrada para o palco, as bandas não decepcionaram. Os fãs vibraram (e muito) com as músicas e não se intimidaram em soltar a voz com os ídolos.
Quer saber de empolgação? Nada mais justo que citar a apresentação de Polícia, que frenético como deve ser o rock fez a plateia gritar junto. Emoção? Eis aqui Epitáfio. Não teve quem não se emocionasse com a letra, a melodia e o clima de paz que invadiu o Recinto Mello Moraes...
O que falar então do duo de baterias inspirado pelos gigantes? Sensacional...E o público mais uma vez foi ao delírio.
E o melhor, se é que o show como um todo não pode ter sido considerado o melhor, ainda estava por vir. E com uma surpresa preparada instantaneamente pelo público. Com a despedida das bandas e encerramento do show, ninguém queria deixá-los partir e pediam compulsivamente ao menos mais um sucesso. Com a demora em atender ao pedido, o público tomou uma iniciativa e juntos, de uma forma que não sei como descrever aqui, começou a cantar em uníssono 'Meu Erro'. Foi uma sensação única para fãs e músicos. Em questão de segundos todos cantavam e não teve como não fazê-los voltar!
Herbert voltou para o palco em sua cadeira de rodas e encantado pediu o retorno de todos os colegas. Emocionados, os gigantes, em uma atitude de reverência, cantaram junto com o público mais uma de suas canções.
Por fim, mais uma vez a despedida, mais uma vez o desejo de bis. Mas dessa vez foi para valer e o rock nacional fez mais um registro na história dos festivais.

Como devem ter percebido, para mim não foi simplesmente um show, mas o melhor show de todos os tempos da última semana!

Helena Ometto


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